Como é difícil pensar em uma sociedade sem regras, sem governo, sem imposições, onde todos sabem o que deve ser feito em prol de toda a comunidade e assim o fazem. Se pensar isto já é tão difícil, qual árdua tarefa não será então a prática da mesma. Bem sei que não são de todo dispensáveis as concepções tão sedutoras de meus poucos, porém nobres, amigos anarquistas. Bem queria que isso tudo fosse possível e os mesmos estivessem certos.
Porém, a triste realidade é está, a de que não teremos o paraíso na terra. Observando as sedutoras concepções e a dura realidade chego a concluir que este paraíso não é, e não será aqui, justamente por nossas escolhas. Escolhemos o que é mal. Temos a tendência de optar pelo que favorece às nossas instantâneas e irresistíveis necessidades, e não ao que pode vir a ser satisfatório á longo prazo. Muito menos se o que virá a ser satisfatório for a beneficio de outros e não a si próprio. Nós humanos, pensamos de maneira individualista e não comunitária.
Destas breves reflexões brotam pensamentos resultos de tudo o que tenho evidenciado e, ao mesmo tempo questionado até então, dentre estes, a certeza de que estar triste não é de todo o ruim, desde que essa condição se dê pelos motivos certos.
Se estar triste é saber da dura realidade e estar inconformado com a idéia de que na mesma é certo que a servidão ao individualismo é um mal que está impregnado em cada um destes que, dizem ter encontrado a felicidade na resolução de suas particularidades e só, de fato entendo a razão da Sabedoria dizer que são felizes os que choram. Não só entendo como admiro e reconheço que ...
...estar triste e chorar por conta da sabedoria, é de fato estar mais próximo da felicidade.
Lutemos por um mundo melhor!