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"Todo o homem honesto deveria tornar-se filósofo, sem se vangloriar em sê-lo." (Voltairé)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A Luta do século!!!!

 Texto escrito por mim em parceria com meu borther Hector Maia  e charge de minha autoria,  extraídos do Jornal "O porão" , pagina de esportes, o qual foi desenvolivo pela turma do 4° semestre de GeoHistoria, na UNIFIG (Universidade de Guarulhos). Agradeço a todos pela atenção para com o texto. Em breve, mais postagnes referentes ao jornal.



                           A Luta do século

Senhoras e senhores, nestes últimos dias pudemos contemplar um acontecimento estrondoso no mundo do esporte, de grande repercussão em toda a Europa. Sim meus caros, pudemos contemplar a luta do século!!!!
De um lado estava ele. Com seus muitos e muitos quilos (muitos mesmo, diga-se de passagem), o grande, o exorbitante, o libertário, o federalista, o ingovernável: Michail Bakunin!!!! Do outro lado, um grandeeeee oponente. Com uns poucos quilos a menos,o irredutível, o autoritário, o centralista, o anti-capitalista: Karl Marx!!!! Foi uma luta para ninguém botar defeitos meus caros.
A luta começa e Marx solta o primeiro gancho de esquerda (o braço bom de Marx), onde concebe a idéia de que seria necessário apoiar taticamente a burguesia para depois, implantar reformas favoráveis aos interesses dos proletariados. Bakunin responde a esse golpe com um gancho sobre o maxilar barbado de Marx com sua concepção de que deveriam se opor intrinsecamente a burguesia, e não usar de meio nenhum que apóia-se a ela, em nenhum momento. A platéia vai ao delírio com os golpes inflamados dos dois!
Bakunin continuou com uma seqüência de socos sensacional. Usou de seus golpes mais fantásticos, dentre eles: a abolição dos direitos a herança. Mas Marx se recupera, defendendo-se dos socos de Bakunin dos golpes de Bakunin com a argumentação de que as condições econômicas eram as que fundamentalmente determinavam as relações de propriedade. Findou-se aí o primeiro round da luta do século.
Começou o segundo round. Era visível a diferença entre os dois oponentes na volta do intervalo. Marx aparentava estar bem centrado na vitória após os conselhos de seu instrutor/técnico conhecido como Engels. Já Bakunin, voltou à luta cansado, frente à solidão e a torcida desfavorável, que a partir do fim do primeiro round, passou a estar do lado de Marx.
A espetacular luta entre os gigantes continuou por muitos e muitos rounds. Os juízes decretaram um empate técnico. Os espectadores aplaudiram de pé os dois participantes desta imensurável disputa. O empate foi o pior resultado para os que apostaram. Mais quem apostou?  O proletariado, que ficou dividido entre o comunista  Karl Marx e o anárquico Michail Bakunin. Os únicos satisfeitos com o resultado da luta fôramos burgueses, que riam-se deliberadamente ao ver os oponentes se acabando em golpes, e o proletariado que nada ganhou com isto.


Gostou desse texto? Leia também "Cristão capitalista?". Tá ai o link:http://dennisportell.blogspot.com/2010/11/cristao-capitalista-parte-1.html  Deixe um comentário!

11 comentários:

  1. muito bom!
    demonstra total hermeneutica e conhecimento!

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  2. O pensamento abaixo foi ESCRITO POR ADRIAN ROGERS NO ANO DE 1931 !!!

    “… É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a…”

    Adrian Rogers, 1931

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  3. Nossa, que engraçado o comentário sobre "Adrian Rogers"...
    primeiro ponto: o texto jamais poderia ter sido escrito em 1931, pq esse foi o ano de nascimento de Adrian Rogers...
    Segundo ponto: o comunismo não "tira do rico para dar ao pobre", pq em uma sociedade cominuista, tais conceitos (rico/pobre) não são válidos..
    Infelizmente muitas pessoas confundem os ideias comunistas com os ideias instalados em Cuba... não é assim!! O trabalho do ser humano seria exclusivamente destinado para a reprodução de sua vida, e não para lucros de outrém, portanto não existiria quem trabalhasse menos que outro.. todos trabalhariam em iguais porpoçoes, de acordo com cada necessidade.
    Comunismo não quer dizer igualdade de "dinheiro" ou "riqueza" para todos (tanto para o médico, quanto para o lixeiro), quer dizer igualdade de OPORTUNIDADES à todos!!
    As pessoas seriam livres para escolher, e não se submeteria à outro tão capaz e tão igual quanto ela!

    É claro, que minha forma de escrever é extremamente superficial.. só gostaria de destacar a visão errônea que a sociedade capitalista desenvolve no sujeito...

    obs: Adrian Rogers é um conservador de direita, norte-americano e RICO.. seria mesmo coerente levar em consideração o que ele diz?

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  4. Perde-se mais energia destruindo um ao outro do que juntos construindo.

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  5. Pena que o comentario sobre que fez critica a Adrian Rogers está anônimo...

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  6. The truth is out there!!!
    Abrç,

    Tom.

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  7. A princípio, precisamos constatar se de fato este texto é de autoria de A. Rogers, para depois darmos os créditos ao próprio pela bela ANÁLISE DO CAPITAL.

    Isto é, desconexo do contexto d'onde o texto pode estar, podemos afirmar que nestas breves linhas o autor [suposto] evidencia algumas características básicas do capital:

    "Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber."

    Basta analisar a relação entre patrão e trabalhador.

    Isto é, para que o patrão receba sem trabalhar, o trabalhador deve trabalhar [neste caso] não sem receber, mas quase isso, ou seja, recebendo o mínimo necessário para reproduzir sua existência, apenas para continuar sustentando o patrão através de seu trabalho estranhado.

    Ainda em outro momento:

    "O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém."

    Assim, podemos substituir o termo governo nesta proposição por capital:

    O capital não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.

    Isto é, o patrão só se faz capitalista (acumulador de riquezas, que geram mais riquezas), porque expropria o fruto do trabalho do proletário, porque lhe rouba com a mais-valia.

    Isto é, na mesma relação, numa perspectiva inversa, para os trabalhadores terem de volta seu trabalho estranhado devem expropriá-lo de seus patrões.

    Constatações feitas a partir deste fragmento de texto desconexo de seu contexto.

    Portanto, mais coerente, para que não se façam juízos errados (mesmo como possivelmente este aqui), postar fonte bibliográfica, tanto quanto indicar em que discussão isto estava inserido, problema a ser resolvido, época, etc.

    Agora, do ponto de vista do posicionamento de A. Rogers (segundo o anônimo de 29 de outubro de 2010 10:39), podemos dizer que trata-se de mais um posicionamento liberal, que não tem perspectiva do "outro".

    Isto é, para que os que se chamam cristãos entendam (logo, Denis, sabe que não falo à você agora), um posicionamento que não se preocupa com o próximo.

    Que na opinião deste que se pronúncia, é no mínimo individualista, desprezável.

    Parabéns ao Héctor e a vc pelo sensacional trabalho com Bakunin e Marx, show de bola!

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  8. A burguesia não tem charme nem é discreta
    Com suas perucas de cabelos de boneca
    A burguesia quer ser sócia do Country
    A burguesia quer ir a New York fazer compras
    Pobre de mim que vim do seio da burguesia
    Sou rico mas não sou mesquinho
    Eu também cheiro mal
    A burguesia tá acabando com a Barra
    Afunda barcos cheios de crianças
    E dormem tranqüilos
    Os guardanapos estão sempre limpos
    As empregadas, uniformizadas
    São caboclos querendo ser ingleses
    A burguesia não repara na dor
    Da vendedora de chicletes
    A burguesia só olha pra si
    A burguesia é a direita, é a guerra
    As pessoas vão ver que estão sendo roubadas
    Vai haver uma revolução
    Ao contrário da de 64
    O Brasil é medroso
    Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia
    Vamos pra rua
    Vamos acabar com a burguesia
    Vamos dinamitar a burguesia
    Vamos pôr a burguesia na cadeia
    Numa fazenda de trabalhos forçados
    Eu sou burguês, mas eu sou artista
    Estou do lado do povo, do povo
    Porcos num chiqueiro
    São mais dignos que um burguês
    Mas também existe o bom burguês
    Que vive do seu trabalho honestamente
    Mas este quer construir um país
    E não abandoná-lo com uma pasta de dólares
    O bom burguês é como o operário
    É o médico que cobra menos pra quem não tem
    E se interessa por seu povo
    Em seres humanos vivendo como bichos
    Tentando te enforcar na janela do carro
    No sinal
    A burguesia fede
    A burguesia quer ficar rica
    Enquanto houver burguesia
    Não vai haver poesia

    É Apenas uma música, grande CAZUZA, com palavras sábias sobre a Burguesia....

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  9. Ahhh... Dennis, querido!!! Essa luta teve muitos seguidores, meras tentativas de nocautear um dos oponentes!!! Proletariados e Burgueses se engalfiando pelo tapete vermelho...hehehehe... E nessa insanidade coletiva, ninguém conseguiu chegar ao pódio da igualdade fraterna...verdadeiro prêmio dos fortes!!!!

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  10. Muito bom! É meio como funciona mesmo: tentam separar os iguais por diferenças mínimas enquanto evitam o abalo das estruturas.

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  11. Nossa... vejo o Hector falando mesmo algumas partes do texto! rsrsrs

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