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"Todo o homem honesto deveria tornar-se filósofo, sem se vangloriar em sê-lo." (Voltairé)

domingo, 2 de janeiro de 2011

Cristão capitalista? - Parte 3


Dando continuidade ao assunto em questão, tentarei oferecer a partir da fala de Allen, (como havia dito anteriormente), um texto tão mais informativo quanto critico, tendo por finalidade oferecer ao leitor do mesmo, as devidas informações para que possa compreender melhor de que  forma e porque o cristianismo contemporâneo, principalmente o que tem sido praticado pelas denominações de cunho ideológico protestante, está tão ligado às concepções de bases econômicas capitalistas.
Sabemos que os Estados Unidos da América ocupam uma extensa região central do continente americano. Sabemos também que a América do Norte, em conseqüência até mesmo das questões geográficas, há muito tempo tem sido dominada física, econômica e politicamente pelos Estados Unidos da América. Bem sabemos também que este imenso território, veio a ser “descoberto” pelos europeus por motivos de natureza econômica. Trataremos melhor desta última questão daqui adiante.
  Devemos levar sempre em consideração que na América do Norte, mais precisamente na região que conhecemos hoje como os Estados Unidos da América, a colonização se deu de maneira diferente dos demais países americanos. Os ingleses que habitavam as terras norte-americanas tinham por intento o investimento nas novas terras, e o desenvolvimento em todos os aspectos possíveis e imagináveis da nação que viria a surgir. É importante observarmos que os europeus que se deslocavam para a América do Norte levavam consigo a idéia de que todo este processo de “descobrimento”, colonização e desenvolvimento econômico nas novas terras era verdadeiramente uma providência divina. Podemos exemplificar isto em uma das falas do pensador francês Alexis de Tocqueville citada por Allen. Vejamos:

“Este gradual e contínuo movimento da raça européia em direção às Montanhas Rochosas tem a solenidade de um evento providencial. É como que um dilúvio de homens, caindo e levantando-se invencíveis, conduzidos diariamente pela mão de Deus.”
ALLEN, Harry C. História dos Estados Unidos da América,1968, p. 11.


É importante entendermos o que levou os ingleses a deixarem seus lares na Inglaterra. O que de fato levou-os a enfrentarem os riscos de uma longa e árdua viagem à terras desconhecidas? O fato é que o grande empurrão para que os ingleses enfrentassem todos estes problemas e abandonassem seus lares, está no momento de dificuldades econômicas e de superpopulação que passava a Inglaterra. Além disso, o país passava por momentos angustiantes de intolerância religiosa e de lutas políticas. O desejo de viver suas próprias crenças era iminente no coração dos ingleses contemporâneos aos fatos citados anteriormente e viram nas terras norte-americanas uma grande oportunidade oferecida por Deus para a realização deste sonho. Logo creram que, sendo a América do Norte escape para os problemas decorrentes do seu país, o continente americano  era um grande sinal de que a benção de Deus e  sua aprovação se faziam presentes. Talvez disto possamos entender a frase:
- Que Deus abençoe a América!

Continua...

6 comentários:

  1. muito bom, está me fazendo a analisar uma serie de fatos sobre a Historia da america que eu ainda não tinha analisado, mas já que falamos da história da america acharia importante tanbem observar que como no inicio da fromação da america,o estado era minimo tendo sido usado como função unicamente de proteger a propriedade e fazer a segurança, e como esse estado foi crescendo com o tempo, onde a maior parte da sgeunrança inclusive era proviedenciado por empresas privadas onde a maior parte do povo eram os proprios soldados (me corrija se estiver errado) e como ao longo da História dos EUA o estado foi crescendo, instituições de segurançanças particulares se tornaram estatais, e como a medida que o capital foi sendo acumulado foi surgindo maior desejo do estado por angariar esse capital criando mais impostos e instituições estatais, se tornando assim de um estado minimo (o menor e menos coercitivo na epoca) o grande impoerio estatl que é hoje que intervem não só na vida das pessoas que moram nos EUA mais intervem em outros paises impondo suas vontades, enfim, percebeu? mais capital, mais desejo do estado pelo controle desse capital, mais impostos, mais estadoos , consequentemente mais estatais tanbem mais há que preço? a preço da miseria do povo

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  2. Fala, Xará...

    O texto esta ficando muito bom. ficamos
    na expectativas da próxima parte...
    Enfim... Está otimo o texto, Mr. Dennis!

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  3. Haha!

    Denis, certamente você é um dos grandes expoentes virtuais do racionalismo cristão!

    Põe em xeque os dogmas, e ainda desmistifica as lendas.

    =]

    Ótimo trabalho nas análises da História dos EUA.

    E principalmente quanto à explanação acerca da proximidade entre capital e protestantismo.

    Abraço, brother!

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  4. Daí a idéia dos negros inclusive acharem q os EUA era a nova terra prometida e q um dia seriam libertos... a história se repetindo outra vez. Mas o homemé assim, o ser racional q comsome tudo q ve pela frente e qdo acaba, sua úsica opção eh buscar em outros lugares p continuar sobrevivendo... o Agente Smith faz uma comparação interessante disso na série matrix, no terceiro filme se nao me engano... "o homem é como um vírus"

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  5. olá, dennis, obrigado pela visita e pelo comment. vou tirar um tempinho no fds pra fuçar com + calma no seu blog. 1 abraço.

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